Cartagena das Índias finalmente. Um misto de emoção e entorpecimento dos sentidos. Uma luminosidade extraordinária. Sol a pino e a mistura do novo e do antigo. Logo na chegada, a fantástica muralha e o mar do Caribe. Na mente as memórias do “Amor nos tempos do cólera” de Gabriel Garcia Marquez lido há muitos anos. Na chegada ao Hotel San Pietro – hotel simples, acolhedor, fora das muralhas, na região conhecida como Bocagrande, diária de 318 mil pesos para três pessoas – somos recebidos com uma refrescante limonada. Aliás, sucos por aqui de todos os tipos – abacaxi (pina), tamarindo, naranja (laranja), maracujá e outros.
Quando vier não esqueça de verificar se o hotel tem ar condicionado ou pelo menos ventilador de teto. Se não, o melhor é dormir na praia. O calor é intenso. A sugestão para o almoço do primeiro dia foi fantástica – comida colombiana no restaurante “La cosina de Socorro”. A pedida foi peixe e camarões mas a novidade fica com os acompanhamentos – patacones (bananas verdes prensadas e fritas à milanesa) e arroz com coco (escuro!!). A decoração uma característica de Cartagena – kitsch. Uma mistura de objetos e cores mas que ao final fazem um não sentido estético (se é que isso existe).
Da “cosina” direto para o centro histórico dentro das muralhas e outra confusão de cores e de sons. Andando pelas ruas estreitas entre os casarões esbarra-se com turistas, com cartageneros, camelôs (vários e aos montes), vendedores de frutas (vende-se mangas picadas em copos descartáveis, muito interessante) e os condutores de charretes. Um passeio de charrete somente pelo centro sai por 40 mil pesos (40 reais) e o completo que inclui a casa de Garcia Marquez (uma tremenda frustração – toda murada), casa de veraneio do Julio Iglesias (sim ele tem casa aqui) e os pontos históricos – Museu da Inquisição, Museu do Ouro, Plaza Simon Bolívar, o famoso Sofitel Santa Clara (antigo convento transformado em hotel de luxo) e a Plaza Santo Domingo com a famosa estátua de Botero – La Gorda, por 70 mil pesos.
Entrada do restaurante
Detalhe da Cosina de Socorro
Uma das entradas da muralha
Turismo de charrete
Estátua de Botero na Plaza Santo Domingo
Vc adora tirar fotos de estátuas gordinhas heim rs...
ResponderExcluirAinda bem que "inveja boa" não mata. rs
ResponderExcluirLembro de vc me emprestando o "Amor nos tempos do cólera".
E deu pra sentir algo da Macondo?