domingo, 2 de janeiro de 2011

Cartagena das Índias, um entorpecimento dos sentidos

Cartagena das Índias finalmente. Um misto de emoção e entorpecimento dos sentidos. Uma luminosidade extraordinária. Sol a pino e a mistura do novo e do antigo. Logo na chegada, a fantástica muralha e o mar do Caribe. Na mente as memórias do “Amor nos tempos do cólera” de Gabriel Garcia Marquez lido há muitos anos. Na chegada ao Hotel San Pietro – hotel simples, acolhedor, fora das muralhas, na região conhecida como Bocagrande, diária de 318 mil pesos para três pessoas – somos recebidos com uma refrescante limonada. Aliás, sucos por aqui de todos os tipos – abacaxi (pina), tamarindo, naranja (laranja), maracujá e outros.
Quando vier não esqueça de verificar se o hotel tem ar condicionado ou pelo menos ventilador de teto. Se não, o melhor é dormir na praia. O calor é intenso. A sugestão para o almoço do primeiro dia foi fantástica – comida colombiana no restaurante “La cosina de Socorro”. A pedida foi peixe e camarões mas a novidade fica com os acompanhamentos – patacones (bananas verdes prensadas e fritas à milanesa) e arroz com coco (escuro!!). A decoração uma característica de Cartagena – kitsch. Uma mistura de objetos e cores mas que ao final fazem um não sentido estético (se é que isso existe).
Da “cosina” direto para o centro histórico dentro das muralhas  e outra confusão de cores e de sons. Andando pelas ruas estreitas entre os casarões esbarra-se com turistas, com cartageneros, camelôs (vários e aos montes), vendedores de frutas (vende-se mangas picadas em copos descartáveis, muito interessante) e os condutores de charretes. Um passeio de charrete somente pelo centro sai por 40 mil pesos (40 reais) e o completo que inclui a casa de Garcia Marquez (uma tremenda frustração – toda murada), casa de veraneio do Julio Iglesias (sim ele tem casa aqui) e os pontos históricos – Museu da Inquisição, Museu do Ouro, Plaza Simon Bolívar, o famoso Sofitel Santa Clara (antigo convento transformado em hotel de luxo) e a Plaza Santo Domingo com a famosa estátua de Botero – La Gorda, por 70 mil pesos.
                     
                                     Entrada do restaurante

                         
                                 Detalhe da Cosina de Socorro



                                    Uma das entradas da muralha


                
                                   Turismo de charrete



                              Estátua de Botero na Plaza Santo Domingo

2 comentários:

  1. Vc adora tirar fotos de estátuas gordinhas heim rs...

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  2. Ainda bem que "inveja boa" não mata. rs
    Lembro de vc me emprestando o "Amor nos tempos do cólera".
    E deu pra sentir algo da Macondo?

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